A pesquisa da artista Julia Kater é pautada na elaboração de um corpo de obras que consiga tratá-la a partir de sua improbabilidade visual. Seja pela colagem realizada por diferentes impressões fotográficas sobrepostas, que anuncia um céu que vela – a despeito de seu caráter invisível –, ou pelos vídeos que promovem o remanejo de um conjunto de ações e de frases, cada obra prioriza, à sua maneira, a elaboração de corpos de cenas corriqueiras que sugerem convívios simultâneos com a tenaz memória e com o embate que esta tem com o esquecimento, seu aliado e responsável pela perda paulatina de grande parte das verdades que definem a vida.
Suas obras estão presentes em acervos de importantes instituições, entre elas no Museu de Arte do Rio, Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte de Ribeirão Preto, Centro Cultural UFG, Fundacíon Luis Seoane (La Corunha, Espanha), Fundação PLMJ (Lisboa, Portugal), Rencontres Internacionales Paris/ Berlin - New Cinema and Contemporary Art (Paris, França).
A artista participa regularmente de exposições no Brasil e no exterior, como França, Estados Unidos, Bélgica e Portugal. Suas exposições mais recentes são: "Rencontres Internacionales Paris/ Berlin" - New Cinema and Contemporary Art, Gaîté Lyrique (França, Paris 2017); "Da banalidade - volume 1", Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, Brasil - 2016); I Bienal de Assunção (Assunção, Paraguai - 2015); "Abstratión:" Galeria Fernando Pradilla (Madrid, Espanha - 2016); "No lugar que chegamos", MAC Jataí (Goiás, Brasil - 2016); "Breu", SESI MINAS (Belo Horizonte, Brasil - 2016); e "Frestas - Trienal de Artes", Sesc Sorocaba (Sorocaba, Brasil – 2014); SIM Galeria (Curitiba, Brasil - 2014).