O trabalho de Dora Smék compreende uma investigação acerca do corpo em situações de oposição, movimento, tensão e fluxo. Oriunda da dança, a artista aborda o inconsciente e a sexualidade em esculturas, instalações, fotografias, vídeos e performances nos quais o corpo – em especial, o corpo feminino – revela-se apenas através de seus fragmentos.
Graduou-se em Artes do Corpo na PUC-SP (São Paulo, 2011) e fez Mestrado em Artes Visuais na Unicamp (Campinas, 2019).
Dentre suas exposições, destacam-se: Opositores, em colaboração com Paul Setúbal, Central Galeria (São Paulo, 2022); e A dança do corpo sem cabeça, Central Galeria (São Paulo, 2021). Suas coletivas incluem: 13ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2022); Arte em Campo, Estádio do Pacaembu (São Paulo, 2020); No presente a vida (é) política, Central Galeria (São Paulo, 2020); Arte Londrina 8 (Londrina, 2020); Hinter dem Horizont, Reiners Contemporary Art/Sammlung Jakob (Freiburg, Alemanha, 2020); Cuerpos Atravesados, Reiners Contemporary Art (Marbella, Espanha, 2020); Mulheres na Arte Brasileira: Entre Dois Vértices, CCSP (São Paulo, 2019); 47. Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto (Santo André, 2019); 13. Verbo, Galeria Vermelho (São Paulo, 2017), entre outras. Sua obra está presente em coleções públicas como o Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro) e o Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro), entre outras.
Paul Setúbal explora os diferentes aspectos e forças do corpo humano e sua condição como uma fisicalidade no mundo. Ao longo de sua produção fica clara a importância da presença de uma obra que se assemelhe à materialidade dos acontecimentos e dos objetos que nos cercam. As peças de Paul refletem sobre a impermanência da vida, do corpo e como isso nos transforma e afeta como parte do mundo. O artista também trabalha com símbolos representados em suas obras pelas lentes da cultura e religiões brasileiras.
Exposições individuais selecionadas: A Grande Peleja, curadoria de Isabel Portella, Galeria do Lago – Museu da República, Rio de Janeiro, Brasil (2022); Trono sem rei, C. Galeria, Rio de Janeiro, Brasil (2022); Bronze, Couro, Ouro, Sangue, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2021); Corpo Fechado, C. Galeria, Rio de Janeiro, Brasil (2018); Dano e Excesso, Andrea Rehder Arte Contemporânea, São Paulo, Brasil (2016); e Aviso de Incêndio, Elefante Centro Cultural, Brasília, Brasil (2015).
Coleções públicas: Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; Museu de Arte de Brasília, Goiânia, Brasil; Museu de Arte Contemporânea, Goiânia, Brasil e Fundação Romulo Maiorana, Belém, Brasil; Fundação Romulo Maiorana, Belém, Brasil.