O artista começou a trabalhar com artes visuais na década de 1990 e em 1997, estuda na Escola Nacional Superior de Belas Artes do Louvre, em Paris. Além disso, esteve próximo do artista Gil Vicente durante seus anos de formação. Seu trabalho passa pela pintura, instalação, intervenções urbanas e fotografia. Participou de exposições em diversos países como na Dengler und Dengler, em Stuttgart e na galeria D’Est e D’ouest em Paris. Dentre as coleções públicas das quais faz parte, destacam-se a Fundação Joaquim Nabuco, o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM), SESC Pernambuco, todas em Recife; e os Museus de Arte Contemporânea (MAC) de Goiânia, Sorocaba e do Paraná.
A partir do contato com Gil Vicente, Manoel Veiga começa a elaborar seus interesses como artista, trabalhando principalmente com desenhos e pinturas. No fim da década de 90, quando começa a estudar com Rodrigo Naves, foca-se principalmente em pinturas abstratas. Telas fluidas, criadas a partir de pigmentos aplicados à tela em posição horizontal e sem pincel, dando margem à ação do acaso. Em sua prática mais recente Veiga passa a utilizar novos suportes como a fotografia e o vídeo.
Manoel Veiga acredita que o mais importante não está na técnica utilizada pelo artista, mas na possibilidade de criação de sentido. “Não importa se a manifestação visual se dá em forma de pintura, escultura, instalação ou performance. É assim que percebo de onde surge a necessidade de coerência em arte, aqui entendida como uma busca do artista por uma clareza de intenção que possibilita um aprofundamento de questões do seu interesse e que se materializa em obras com grande capacidade de geração de sentido, de discursos.”