• A Lua - Carbono Galeria
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Élle de Bernardini

“A Lua”

A Lua

(Cód. 10093)

  • Data

    2020-2021
  • Técnica

    folhas de prata e pele sintética sobre tela
  • Dimensões

    20 cm Ø
  • Edição

    15 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 4.500,00
Preço normal Preço promocional R$ 4.500,00
Disponibilidade imediata

“A Lua” é uma obra única, que não pertence à nenhuma série em meu trabalho. Ela é a representação do feminino, e do narcisismo. Um encontro entre luz, brilho, espelho e pele. Meu processo como artista passa pela minha experiência no mundo como uma mulher transexual. A lua é o símbolo do feminino, e o feminino vem lançando luz às questões mais complexas e subjetivas que precisamos pensar para evoluir enquanto sociedade. Precisamos multiplicar as “luas” para que brilhem e lancem sua luz na vida das pessoas. Uma luz que move marés, agita e revira o fundo dos mares. Assim como nos faz olharmos refletidos como em um espelho nossas faces turvas, e traz a pergunta existencial mais famosa: Quem sou eu?

Élle de Bernardini

Biografia

Élle de Bernardini - Carbono Galeria

Élle de Bernardini

n. 1991, Itaqui (RS), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Élle de Bernardini é mulher transexual, artista e bailarina, cujos trabalhos são amplamente permeados por sua biografia. Suas obras abordam a intersecção entre, questões de gênero, sexualidade, política e identidade com a história da humanidade e da arte. Seu trabalho vem sendo exposto em instituições nacionais como, Museu de Arte de São Paulo/MASP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte do Rio/MAR, Museu de Arte do Rio grande do Sul/MARGS, Museu Nacional da República, Memorial da America Latina, MAC-RS, Pivô Arte e Pesquisa, Farol Santander, Centro Cultural São Paulo. Suas obras integram importantes coleções como, Museu de Arte do Rio Grande do Sul / MARGS, Porto Alegre. MAC-RS, Porto Alegre. MAC-Niterói, Rio de Janeiro. Coleção Santander Brasil, São Paulo. Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro. Museu de Arte Moderna do Rio, Rio de Janeiro. Fundação de Artes Marcos Amaro, Itu e Museu Nacional da República, Brasília. Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo.

Com o uso de diversas linguagens, como performance, video, fotografia, pintura, objeto e instalação, suas obras abordam questões de gênero, sexualidade, identidade, biopolítica, relações de poder e controle do corpo pelo sistema. Sua prática interdisciplinar insurge dos movimentos recreativos de construção e destruição da própria imagem andrógina, forca motriz do interesse da artista em investigar e questionar os limites binários impostos socialmente naquilo que se institui como masculino e feminino, loucura e sanidade, pornografia e arte. “Ele cria objetos que aludem a partes do corpo, em especial, zonas erógenas, recombinadas de maneiras não usuais. Por meio de uma representação sintética destes membros, como seios, vaginas, ânus etc., Bernardini desenvolve uma espécie de léxico formal próprio, em que supostos dildo-pernas ou dildo-braços, implantes de clitóris e aberturas de orifícios seriam possíveis em variadas partes do corpo, desconstruindo as conjecturas de uma pressuposta materialidade corporal única.” Escreveu a crítica e curadora, Beatriz Lemos para o catálogo da exposição “Histórias Feministas” que a artista participou em 2019 no MASP.

Élle vem desenvolvendo há quatro anos a série de foto-performances, “A Imperatriz” fechando, e esvaziando os mais importantes museus do país somente para recebê-la. Já percorreu, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Mac-Niterói, Museu Nacional da República, Museu de Arte de São Paulo, Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Biblioteca Nacional, Sede da Embaixada Italiana, Farol Santander, e recentemente o Palácio do Itamaraty. Também foi a primeira artista transexual a ter uma obra incorporada no acervo da Pinacoteca de São Paulo, e a primeira a ser acervada em um Museu do país em 2015 com a obra em vídeo, “As Lágrimas da Artista”, adquirida para o acervo do MARGS, em Porto Alegre. A artista participa este ano (2020) da 12 Bienal do Mercosul, a convite da curadora Andrea Giunta que abre em abril em Porto Alegre.

Galerias representantes

Gilda Lavia, Itália