“O show tem que continuar”

Deborah Engel propõe em sua pesquisa uma reinvenção da contemplação, tomando como interesse questões ligadas à fotografia expandida, à experimentação da perspectiva e do enquadramento, e ao cinetismo. Assim, amplia a função do mero registro representativo da realidade; e afirma uma nova função da fotografia na arte contemporânea, na qual o espectador possa ser provocado a questionar o mundo por intermédio da obra de arte. A artista lida com arte fotográfica, produzindo relevos que vistos frontalmente não deixam de ser percebidos como um plano, mas que ao serem acionados causam a experiência, tão poética quanto instintiva, da apreensão do real, por meio da visão de uma fotografia – que poderia ser um filme – deixando-se emocionar por ela.

Já realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Entre as coletivas destacam-se, "Monumento in Miniature", ABC no Rio (NY); "In Search of Territory", Centre D’ Art Santa Monica, (Barcelona, Espanha);  "Frestas, Trienal de Arte Contemporânea de Sorocaba", SESC Sorocaba (Sorocaba, SP); "XVI e XIX Bienais de Cerveira" (Vila Nova de Cerveira, Portugal); "Dialogos da Coleção", Instituto Camões (Vigo, Galícia); "Novas Aquisições – Coleção Gilberto Chateaubriand 2007-2010", Museu de Arte Moderna do RJ; "Arte Pará", Museu Histórico do Pará (Belém, PA); e as individuais "Mergulho", Portas Vilaseca Galeria; "Plano Imaginário", Galeria Virgílio (São Paulo); "O Espaço que se Move", Studio X Rio de Janeiro; "Paisagens Possíveis", Artur Fidalgo Galeria, entre outras.

Em 2011 recebeu os Prêmios Artista Revelação e Aquisição pela XVI Bienal de Cerveira, Portugal.