• Genilson Soares, Sem título
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Genilson Soares

“Sem título”

Sem título

(Cód. 1604)

  • Data

    2014
  • Técnica

    adesivos sobre parede e madeira e barra de aço inox polido
  • Dimensões

    (A x L x P) 220 x 77 x 40 cm
  • Edição

    15

  • Acompanha certificado de autenticidade


A obra de Genilson Soares é marcada pela ilusão espacial . Em “Sem título”, o espaços é criado não somente pelo volume tridimensional fisicamente palpável, mas pela união dos objetos e do rebatimento de suas sombras e de seu desenho.

Biografia

Genilson Soares - Carbono Galeria

Genilson Soares

n. 1940, João Pessoa (PB), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Iniciando sua carreira como artista durante os anos 1970, Soares trabalha principalmente com fotografias, instalações e performances. Participou do grupo Arte/Ação, que investigava possíveis desdobramentos para a arte conceitual. Sua pesquisa mais recente estabelece relações com o espaço e a perspectiva, muitas vezes criando distorções e ilusões de ótica. Exibiu suas obras em seis edições da Bienal Internacional de São Paulo, no Städtische Kunsthalle München e no Bronx Museum, entre outros. Seu trabalho faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo e ganhou prêmios como o do 16º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MAM/SP.

Pontos de vista, obra de 1973 apresentada na Bienal de São Paulo, foi emblemática na carreira de Genilson. O trabalho, fruto da parceria estabelecida com Lydia Okumura e Francisco Iñarra que formavam a "Equipe Três", ocupava os cantos do prédio de Niemeyer de forma a se integrar com a arquitetura modernista. Depois, formando o duo Arte/Ação com Iñarra, Soares iria desenvolver intervenções sob o mote “documentar é expressar”. Os artistas agiam clandestinamente, principalmente em museus e as fotografias destas intervenções efêmeras tornavam-se o testemunho da obra.

Segundo Aracy Amaral, “Manipulador de espaços, que se convertiam em ilusórios, em particular quando fotografados em dubiedade intrigante, Genilson atua em articulação muito próxima com a de projetos arquitetônicos, em valorização do desenho como traço definidor de áreas especiais, a cor comparecendo como complemento pálido em relevos que hoje realiza tendo o muro como suporte, ou em objetos aos quais já incorpora materiais diversos como a madeira, o eucatex e o cobre. E nessa apresentação sobre o muro mantém-se coerente na relação de suas criações com o meio ambiente".

Galerias representantes

Galeria Jaqueline Martins, São Paulo