Ao longo de sua carreira, Sandra Cinto tem desenvolvido um rico vocabulário de símbolos e linhas para criar paisagens líricas e narrativas entre fantasia e realidade. Usando o desenho como ponto de partida, a artista frequentemente dialoga com arquitetura evocando paisagens fantásticas que servem como uma metáfora da odisseia humana e também extrapolando os limites e possibilidades do desenho. A artista trabalha também com escultura, instalação, fotografia e gravura.
Formada em artes plásticas, Sandra começa sua carreira em 1990, quando ainda era estudante, produzindo representações do céu e das nuvens inspiradas no surrealista René Magritte. Seu estilo único funde o poder visual e estética poética para criar composições que fazem alusão à mitologia. Sua prática artística é caracterizada por obras delicadas, onde ela normalmente desenha à caneta sobre um fundo amplo, geralmente azul. Em 1998, a artista participou de 24ª Bienal de São Paulo, onde a tela não era um suporte convencional, e sim a parede do próprio prédio.
Suas obras fazem parte de importantes coleções, tais como: Fundación ARCO (Madri); Instituto Inhotim (Brumadinho); Institute of Contemporary Art (Boston); Museum of Modern Art (Nova York); entre outras.
Entre suas exposições individuais mais recentes estão: "Das ideias na cabeça aos olhos no céu", 2020 curadoria de Paulo Herkenhoff, Itaú Cultural, São Paulo; "Cosmic Garden", 2020, Ginza Maison Hermès "Le Forum", Tóquio, Japão; "Landscape of a Lifetime", 2019, Dallas Museum of Art, Dallas, EUA; "Noturno", 2019, Casa Triângulo, São Paulo e Appleton Square, Lisboa; "Dibujos", 2018, Galeria Fernando Pradilla, Madrid; "Two forces", 2016, Tanya Bonakdar Gallery, Nova York; "Acaso e Necessidade", 2016, Casa Triângulo, São Paulo; "Sandra Cinto: Chance and Necessity", 2016, West Gallery, USF Contemporary Art Museum, Florida; "A Day in Eternity", curadoria de Yuki Kondo, 2015, Aomori Contemporary Art Center, Aomori, Japão; "En Silencio" curadoria de David Barro, 2014, Matadero - Centro de Creación Contemporánea, Madri, Espanha; "La otra orilla", curadoria de David Barro, 2014, Centro Atlántico de Arte Moderno, Ilhas Canárias, Espanha; "Encontro das Águas" 2012-2014, Olympic Sculpture Park Pavilion, Seattle Art Museum, Seattle, EUA; entre outros.