Beth Jobim, como é conhecida, é desenhista, pintora e gravadora, estudou com Anna Bella Geiger e Eduardo Sued no começo de sua carreira, influenciando-se por estes artistas e tornando-se parte do grupo de pintores da "Geração 80".
Suas obras apresentam uma composição geometricamente estruturada e as linhas e cores se estendem da frente à lateral da tela, enfatizando o caráter tridimensional da estrutura da tela no chassi. Além disso, suas pinturas muitas vezes desdobram-se em dípticos e trípticos de profundidades diferentes, que criam uma fluência espacial.
Desde a década de 1980, passou a expor em mostras individuais como "Desenhos e Pinturas" (1998); "Aberturas" (2006) e "Blocos" (2013). Assim como em exposições coletivas como "Como vai você, Geração 80?" (1984); "13 Femmes de Rio" (1988); "Arte Contemporânea Brasileira" (2001); "Arte e Patrimônio" (2008) e "Art in Brazil" (2011). Participou da 5ª Bienal do Mercosul e teve exposições individuais no Paço Imperial do Rio de Janeiro e na Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições no Brasil e no exterior. Seu trabalho integra coleções como as do MAM (São Paulo e Rio de Janeiro) e de Dulce e João Carlos Figueiredo Ferraz – (Ribeirão Preto), entre outras.
Em junho de 2013 a artista tem sua primeira individual no MAM- RJ, com a mostra Blocos. Com curadoria de Luiz Camillo Osorio, a mostra trouxe blocos de dois metros de altura, com pintura a óleo sobre tela sobre madeira. “Antes, o visitante estava rodeado pelo trabalho, que ocupava as paredes. Agora o espectador é quem vai rodear o trabalho, com o seu corpo. A diferença é que a pintura desta vez não tem a parede para se apoiar”, explica a artista.
A artista apresentou a individual, "Arranjo", em abril de 2016, na Galeria Raquel Arnaud, onde presentou três séries de trabalhos recentes. Durante a exposição, foi realizado também o lançamento do livro da artista, com texto de Paulo Venâncio Filho e entrevista por Taísa Palhares.