• Carlos Fajardo
  • Sem título
  • Carlos Fajardo

Carlos Fajardo

“Sem título”

Sem título

(Cód. 240)

  • Data

    2013
  • Técnica

    vidro laminado, vidro comum e madeira
  • Dimensões

    (A x L x P) 50 x 100 x 11 cm
  • Edição

    10

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 20.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 20.000,00
Disponibilidade imediata

Recentemente, Carlos Fajardo tem explorado as relações complexas entre imagens espelhadas, ocultamento e a visibilidade do outro. Este trabalho trata dessas relações sob um aspecto intimista e próximo. Devido ao uso do preto blackout, é como se sua imagem fosse vista na escuridão.

Biografia

Carlos Fajardo - Carbono Galeria

Carlos Fajardo

n. 1941, São Paulo (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Carlos Fajardo cria principalmente instalações, e sua obra também transita entre a pintura e a escultura, uma e outra se permeando constantemente. Participou da Bienal de São Paulo nas 9ª, 16ª, 19ª e 25ª edições. Também esteve presente nas 45ª e 48ª edições da Bienal de Veneza, na 9ª Bienal de Cuenca e na 1ª Bienal do Mercosul. Realizou exposições coletivas e individuais em várias instituições do mundo, e sua obra integra coleções como a do MAM – Museu de Arte Moderna e MAC – Museu de Arte Contemporânea, ambos em São Paulo; e de outras coleções públicas e particulares.

O Grupo Rex, marco da arte brasileira, foi o ponto de partida para que Carlos Fajardo se inserisse na cena artística dos anos 1960. Tendo estudado com Regina Silveira, junta-se ao grupo formado inicialmente por Wesley Duke Lee (que também foi seu professor), Nelson Leirner e Geraldo de Barros, que pretendia criticar a situação da arte brasileira naquele momento. De modo irônico e bem-humorado, os integrantes do grupo, do qual participaram também José Resende e Frederico Nasser, criaram o jornal "Rex Time" e desenvolveram um espaço expositivo, a Rex Gallery and Sons para discutirem a arte como mercadoria, a crítica dominante, o lugar do espectador. Em seguida, num momento de crise política no país, funda a Escola Brasil:, junto a José Resende e Luiz Paulo Baravelli, com a proposta de ensinar arte de uma forma “antiacadêmica”, “abolindo a fragmentação do conhecimento artístico”. Fajardo permanece formando outros artistas e leciona na ECA USP – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

Segundo Ivo Mesquita, “o rigor do seu trabalho é enriquecido pela ambiguidade de sua sensibilidade que transita entre o masculino e o feminino (…) mais que afirmar a tradição da Modernidade (…) deixa aberta a possibilidade de deslocamentos para outros territórios”. É assim que, tanto na pintura quanto na escultura, a obra de Carlos Fajardo constrói velamentos, vãos, limites. Desde sua obra inicial, na qual produzia principalmente trabalhos bidimensionais, até sua obra mais atual, em que as questões de plano e meio se contaminam, o artista sempre pensou a superfície, seja ela do suporte, do material ou mesmo do sentido.  

Galerias representantes

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo

Galeria Marcelo Guarnieri, São Paulo