• Sons velados - Carbono Galeria
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Dalton Paula

“Sons velados”

Sons velados

(Cód. 5864)

  • Data

    2017
  • Técnica

    tinta a óleo e folha de ouro 22k sobre cerâmica
  • Dimensões

    ( A x L x P) 47 x 47 x 13 cm, 14 x 14 x 4 cm, 14 x 14 x 4 cm
  • Edição

    10 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


A obra "Sons velados"segue com o suporte do alguidar - objeto utilitário e/ou decorativo feito de cerâmica em formato côncavo - utilizado em sua pesquisa apresentada na 32ª Bienal de São Paulo: "Incerteza Viva".

As imagens pintadas, uma a uma, remetem à paisagem rural do agronegócio, com a figura do peão e os animais caprinos. O elemento central é a porteira, em reverência a Exú, o dono da porteira, que abre ou fecha os caminhos. Completando a cena, ao lado da porteira vemos dois copos d’água, que se conectam aos usos ritualísticos do copo d’água como limpeza. São alusões às relações de poder entre o eu e o outro na complexa sociedade brasileira.

A obra vem acompanhada de um certificado de autenticidade assinado pelo artista.

Biografia

Dalton Paula - Carbono Galeria

Dalton Paula

n. 1982, Brasília (DF), Brasil | Vive e trabalha em Goiânia (GO), Brasil.

A obra do artista Dalton Paula propõe uma reflexão sobre questões contemporâneas referentes ao medo, à efemeridade, ao individualismo e à alteridade. No campo íntimo, através do seu corpo, discute também o pictorialismo contaminado por múltiplas linguagens. Com inteligência crítica, refinamento poético e embasamento histórico, emprega ironia e humor na abordagem de assuntos entranhados em sua história subjetiva e pessoal, como jovem negro. Seu trabalho transita entre pintura, instalação, performance, fotografia e vídeo, sem estabelecer uma ordem hierárquica entre os diferentes meios e sem que haja perda de seu potencial poético expressivo ao circular entre eles.

Em seu trabalho recente, objetos são destituídos de suas funções originais para se tornarem suporte da pintura. Segundo o artista, o uso do silêncio para comunicar, para despertar o que incomoda, faz o espectador repensar as imagens que aprisionam e assim, abrir margem para reapresentar os corpos negros em outras histórias e estruturas.

Bacharel em Artes Visuais, Paula foi um dos artistas convidados da 32ª Bienal de São Paulo e já realizou exposições em diversas instituições como no Instituto Superior de Arte de Havana (Cuba), Museu Oscar Niemeyer (Curitiba), Museu Bispo do Rosário (Rio de Janeiro), Sé galeria (São Paulo) e Instituto Tomie Ohtake (São Paulo).

Além disso, foi um dos artistas selecionados do Programa Rumos Artes Visuais 2011/2013, do Instituto Itau Cultural e foi contemplado no Prêmio de Curadoria Marcantonio Vilaça CNI SESI SENAI 2015. 

Galerias representantes

Galeria Martins & Montero, São Paulo