• Omi Titun - Carbono Galeria
  • Omi Titun - Carbono Galeria
  • Omi Titun - Carbono Galeria
  • Omi Titun - Carbono Galeria
  • Omi Titun - Carbono Galeria

Nádia Taquary

“Omi Titun”

Omi Titun

(Cód. 13527)

  • Data

    2024
  • Técnica

    miçangas de vidro importadas, búzios africanos e ferro
  • Dimensões

    (A x L x P) 70 x 25 x 25 cm
  • Edição

    12 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 50.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 50.000,00
Disponibilidade imediata

A escultura “Omi Titun”, criada especialmente para a Carbono Galeria, está ancorada na forma com que Nádia Taquary interpreta a ancestralidade iorubana e as divindades femininas desse Panteão, elementos que norteiam também sua pesquisa artística de modo mais amplo. Faz referência a Oxum, grande Iabá, rainha das águas doces que tudo fertiliza. O amarelo representa seus metais, especificamente o ouro e o bronze. A forma central reporta ao ventre e relaciona-se a imponente presença do poder feminino, força motriz responsável pela ordenação de mundo. Formalmente, a obra reúne um conjuntos de fios de miçangas de vidro, que faz alusão direta aos leques usados nos terreiros. Sustentada por uma estrutura de aço revestida por esses muitos fios, a peça é composta por diversos anéis, como alianças que reafirmam a comunhão com o divino. A proposta de Nádia Taquary é desconstruir estereótipos coloniais por meio do reconhecimento do protagonismo feminino preto nas culturas afro-atlânticas.

Ana Carolina Ralston

Biografia

Nádia Taquary - Carbono Galeria

Nádia Taquary

n. 1967, Salvador (BA), Brasil | Vive e trabalha em Salvador (BA), Brasil.

Nádia Taquary é uma artista cujas obras investigam as tradições e práticas do sagrado afro-brasileiro, com um foco especial na mulher negra e seu legado ancestral. Sua prática artística é marcada por esculturas, instalações e videoinstalações que exploram temas de identidade, religiosidade, empoderamento feminino e liberdade. A pesquisa de Nádia mergulha na força e na história da joalheria afro-brasileira, conectando-a às questões de ancestralidade e ao protagonismo feminino.

Com formação em Letras pela UCSAL e pós-graduação em Educação, Estética, Semiótica e Cultura pela UFBA, Nádia tem participado de exposições em importantes instituições no Brasil e no exterior. Em 2024, será uma das artistas presentes na 24ª Bienal de Sydney, na Austrália, e apresentará a exposição individual "Ònà Irin: caminho de ferro" no Museu de Arte do Rio (MAR).

As obras de Nádia fazem parte de coleções permanentes de renomadas instituições, como o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) em Salvador, a Pinacoteca de São Paulo, o Pérez Art Museum Miami (PAAM) nos Estados Unidos, o Museu de Arte do Rio (MAR), o Museum of Arts and Design (MAD) em Nova York, e o Institute for Studies on Latin American Art (ISLAA) em Nova York. Sua contribuição para a arte contemporânea reflete o poder e a resiliência das tradições afro-brasileiras e a centralidade da mulher negra.

Galerias representantes

Verve Galeria, São Paulo

Paulo Darzé, Salvador