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Marcia de Moraes

“Olhos livres”

Olhos livres

(Cód. 12140)

  • Data

    2023
  • Técnica

    tapeçaria em lã
  • Dimensões

    (A x L x P) 140 x 140 x 2 cm
  • Edição

    12 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Em Olhos livres, segunda edição de tapeçaria de Marcia de Moraes para a Carbono, a artista continuo usando como ponto de partida a ideia de que os trabalhos são únicos em uma série. Apesar da imagem ser a mesma nas 12 obras, as combinações de cores são diferentes, o que torna cada peça única. Marcia usa a ideia de não repetir as combinações cromática como regra em seus trabalhos de desenhos e colagens.

Olhos livres são tapeçarias em lã que trocam as conhecidas linhas da artista, traçadas com lápis de cor, pela linha real da lã. Desta vez, diferente da edição de 2019, na qual utilizou como referência a imagem de uma colagem, Olhos livres tem como base a imagem de um desenho quadrado, que a artista fez especialmente pensando em transpor para a linguagem da tapeçaria.

Produzidas na Índia, as novas tapeçarias tem um preenchimento denso que preserva cada detalhe do desenho original. Na imagem, tentáculos circulares parecem se movimentar pela imagem, enquanto há a sugestão de uma força centrípeta que junta todas as partes do desenho no centro. Não se sabe se o desenho parte das extremidades para o centro ou se explode do centro para as bordas. Neste centro há ainda a imagem de um olho ou um círculo, ou um pequeno alvo. Sugestões de formas que Marcia prefere deixar livre, para que o espectador enxergue aquilo que seu próprio repertório irá sugerir. O trabalho discute justamente essa questão da liberdade de ver e viver, sob o ponto de vista da mulher. Até que ponto a sociedade permite que as mulheres sejam livres para olhar e agir ou as reprime e padroniza? Dentro de uma estrutura social que ainda tem muito que melhorar, Olhos livres permite que a liberdade da mulher de olhar para dentro de si seja exercida sem medo.

Mais obras de Marcia de Moraes

Biografia

Marcia de Moraes - Carbono Galeria

Marcia de Moraes

n. 1981, São Carlos (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Marcia de Moraes busca na abstração do traço e no preenchimento com lápis de cor o endereço poético para suas criações. Sua obra parte de esboços em grafite, fluidos e ágeis, que depois ganham cores intensas e combinações únicas. O resultado são composições em constante transformação, nas quais linhas e matizes atravessam o limite do papel. Frequentemente articuladas em dípticos, polípticos e colagens, suas obras exploram o ritmo entre continuidade e ruptura, alcançando tridimensionalidade em experimentações recentes com cerâmica esmaltada.

Bacharel e Mestre em Artes pela Unicamp, Marcia desenvolve uma pesquisa centrada no desenho e na expressividade das formas orgânicas, explorando o equilíbrio entre controle técnico e improviso lírico. Sua produção dialoga com o legado da abstração brasileira, evocando movimento e densidade emocional em composições cromáticas intensas.

Entre suas principais exposições individuais estão “Cenas Elétricas”, Galeria Simões de Assis, Balneário Camboriú (2025); “Ponto de Osso”, Instituto Artium, São Paulo (2024); “Matriz”, Galeria Leme, São Paulo (2022); “A Terceira”, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2021); “Círculos Abertos”, SESI Tiradentes – Centro Cultural Yves Alves, Tiradentes (2018); “História do Olho”, Galeria Leme, São Paulo (2018); “Banquete”, Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (2017); “Os fósseis ou as laranjas”, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo (2016); “Atos Falhos”, Galeria Leme, São Paulo (2015); “Elaine Arruda e Marcia de Moraes: Cheio de Vazio”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2014); “El Extraño”, Fundación Ace, Buenos Aires (2013); “Um Corpo que Cai”, Museu de Arte de Goiânia (2012); “À Deriva no Azul”, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa (2011); e “Saint Clair Cemin et Marcia de Moraes: Correspondance Brasilienne”, VL Contemporary, Paris (2011).

Participou de coletivas em instituições como o Contemporary Arts Center (Cincinnati, EUA), Fundação Eugénio de Almeida (Évora, Portugal), SESC Quitandinha (Petrópolis) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP). Foi artista residente na França e na Argentina, recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (2011) e o Pollock-Krasner Foundation Grant (2016). Suas obras integram coleções públicas e privadas, incluindo o Ministério das Relações Exteriores (Brasília) e o MARP.