Luiz Zerbini iniciou sua atividade artística no final dos anos 1970. Sua obra transita entre a pintura, a escultura, a instalação, a fotografia, a produção de textos e o vídeo. Com uma paleta rica e luminosa, Luiz Zerbini produz desde imagens de cenas domésticas, paisagens naturais e urbanas até imagens abstratas. O artista justapõe estilos e técnicas, padrões orgânicos e geométricos, campos de luz e sombra, produzindo efeitos ópticos que convidam à contemplação.
Realizou sua primeira exposição individual em 1982, na Casa do Brasil, em Madri, na Espanha. Ocupou parte do Salão Nacional de Artes Plásticas no Rio de Janeiro e recebeu Referência Especial do Júri, em 1985. Participou da 19ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1987.
Integrante da chamada Geração 80, suas primeiras obras são pinturas, mas depois trabalhou com escultura, vídeo, desenho e fotografia. Em 1995, recebeu o grande prêmio da crítica na categoria artes visuais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Nesse mesmo ano, cria, em parceria com o artista Barrão (1959), o editor de vídeo e cinema Sérgio Mekler (1963) e o produtor musical Chico Neves o grupo Chelpa Ferro (expressão arcaica que significa dinheiro), que trabalha com escultura, instalações tecnológicas e música eletrônica.
Contou com exposições internacionais, em países como Estados Unidos, China, Reino Unido, França e Holanda e exposições em importantes instituições nacionais como Inhotim (2013), o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ, 2012), o Centro Universitário Maria Antônia (2008) e o Instituto Tomie Ohtake (2006).
Sua obra faz parte do acervo de importante instituições como: Inhotim (Brumadinho, Brasil), Instituto Itaú Cultural (São Paulo, Brasil) MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, Brasil) e MAM - Museu de Arte Moderna de São Paulo (São Paulo, Brasil).