• Warete - da série Djagwareté
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Tamikuã Txihi

“Warete - da série Djagwareté”

Warete - da série Djagwareté

(Cód. 13528)

  • Data

    2024
  • Técnica

    tinta acrílica e sementes sobre resina
  • Dimensões

    (A x L x P) 50 x 26 x 11 cm
  • Edição

    10 + 2PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 8.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 8.000,00
Disponível em 20 dias úteis

A escultura intitulada “Djagwareté”, que significa “onça-pintada verdadeira” na língua Tupi, foi desenvolvida para a Galeria Carbono pela artista, poeta do povo Pataxó (BA) e liderança da Terra Indígena Jaraguá Tamikuã Txihi. A obra trata sobre sua relação intrínseca com a onça-pintada, uma convivência que entrelaça humanidade e animalidade. A potência ancestral do mamífero apresenta-se de diversas formas ao longo da trajetória de Tamikuã Txihi como personificação da força vital e representando sabedoria. É tida pelos povos originários como a líder de muitos saberes e conhecimentos das florestas e dos rios. A arte, pra Tamikuã, é uma das ferramentas de resistência e reativação da memória dos povos indígenas que confluíram de forma mais simbiótica com os reinos vegetal e mineral nos últimos milhares de anos. Para cada escultura, a artista desenvolve especialmente um adorno simbolizando a força e beleza do animal.

Ana Carolina Ralston

Biografia

Tamikuã Txihi - Carbono Galeria

Tamikuã Txihi

n. 1993, Terra Indígena Caramuru, Paragraçu (BA), Brasil | Vive e trabalha na Terra Indígena Jaraguá (SP), Brasil.

Tamikuã Txihi Gonçalves Rocha é uma mulher indígena Pataxó, residente na Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo, onde vive entre o povo Guarani Mbya. Ela é uma líder indígena, artista visual, ativista ambiental, escultora, ceramista e bacharel em Serviço Social. Tamikuã é membro do Feminismo Comunitário de Abya Yala e sua prática artística está profundamente enraizada na preservação da vida, dos territórios e dos conhecimentos dos povos originários.

Seu trabalho utiliza múltiplas linguagens artísticas, incluindo vídeo, pintura, escultura e intervenção urbana, para promover a proteção dos corpos e territórios indígenas. Sua arte homenageia as memórias e histórias transmitidas por sua mãe e avó, refletindo a resistência e resiliência na defesa dos direitos dos povos originários de Pindorama (Brasil). Tamikuã já expôs em importantes instituições, como a Pinacoteca de São Paulo, o Itaú Cultural e o Museu da Língua Portuguesa. Em 2022, foi indicada ao Prêmio PIPA e fundou o espaço artístico-cultural "Toca da Onça Oka" na Tekoa Itakupe, Terra Indígena Jaraguá. A "Oka" foi construída com técnicas indígenas e tem a onça pintada como símbolo de luta e resistência, representando a mãe Terra.