• Sidarta - Carbono Galeria
  • Sidarta - Carbono Galeria
  • Sidarta - Carbono Galeria
  • Sidarta - Carbono Galeria
  • Sidarta - Carbono Galeria
  • Sidarta - Carbono Galeria

Waltercio Caldas

“Sidarta”

Sidarta

(Cód. 12144)

  • Data

    2023
  • Técnica

    aço inoxidável e quartzo verde
  • Dimensões

    (A x L x P) 27 x 36 x 12 cm
  • Edição

    10 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


"Trazida por Waltercio Caldas, Sidarta contém o singular modo do artista de articular matéria com vazio, massa com ar, por isso é comum dizer-se de suas esculturas que elas não ocupam o espaço, mas o desocupam. A pedra verde, cor grave, está como que acocorada numa margem produzida pelo volteio que um arame de aço inox faz sobre si, uma linha luminosa que sai debaixo da pedra, projetando-se ao seu redor, numa vertigem de movimento. A leveza do conjunto é travada pela pedra, o que não o impede de balançar suavemente, como as copas de árvores atravessadas pelo vento."

Agnaldo Farias

Mais obras de Waltercio Caldas

Biografia

Waltercio Caldas - Carbono Galeria

Waltercio Caldas

n. 1946, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

A partir de uma extensa e consistente produção, que tem início nos anos 1960, Waltercio Caldas torna-se um dos artistas brasileiros mais importantes da atualidade. Sua obra integra coleções de instituições como Centre Pompidou (França), Museum of Modern Art – MoMA (EUA), MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, Instituto Inhotim, além de outras coleções institucionais e particulares em todo o mundo. Entre as exposições de que o artista participou, destacam-se as 19ª, 20ª e 23ª edições da Bienal de São Paulo, 47ª e 52ª edições da Bienal de Veneza, Documenta 9, em Kassel, e 6ª Bienal do Mercosul.

Sua trajetória começa quando tem aulas com o artista Ivan Serpa, no MAM do Rio de Janeiro, em 1965. Poucos anos depois, em 1969, Waltercio cria seus primeiros e icônicos objetos-caixa, que irão delinear toda a pesquisa estética que o artista empreenderá a partir de então. Os Condutores de percepção (1969) serão seguidos por trabalhos como "As 7 estrelas do silêncio" (1970) e "Centro de razão primitiva" (1970).

A partir dos anos 1970, Waltercio Caldas consolida-se na cena artística brasileira e aproxima-se de críticos como Ronaldo Brito, que escreve seu primeiro livro, "Aparelhos", em 1979. Passa a integrar a coleção de Gilberto Chateaubriand em 1971 e tem sua primeira exposição individual em 1973.

Segundo Brito, o trabalho do artista aborda a arte “como exercício de linguagem e como jogo, indagando-se sobre as suas significações”. Dos anos 1980 em diante, Waltercio irá sedimentar o conjunto de sua obra dentro dessa proposta, trazendo questões que ainda hoje permeiam sua produção. A obra do artista inclui esculturas, objetos, instalações e desenhos, além de projetos editoriais, de arte pública e de arte gráfica. 

Galerias representantes

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo

Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio de Janeiro