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Igi Lola Ayedun

“Pedir à lua para que traga a chuva, série Tudo sobre minha Mãe”

Pedir à lua para que traga a chuva, série Tudo sobre minha Mãe

(Cód. 13526)

  • Data

    2024
  • Técnica

    latão e pedras obsidianas
  • Dimensões

    (A x L x P) 80 x 45 x 2.5 cm
  • Edição

    15 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 14.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 14.000,00
Disponibilidade imediata

Na mitologia Yorubá, existe o culto às grandes mães ancestrais. É sobre essa força espiritual e multidimensional que acompanha gerações que se trata “Vou pedir à lua para que traga chuva”, criação inédita desenvolvida pela artista multimídia Igi Lola Ayedun para a Carbono Galeria. Parte da série “Histórias sobre minha mãe”, a obra combina materiais como latão e pedra obsidiana, esta última conhecida por seu poder místico e terapêutico. Sua pesquisa atual gira entorno do poder dos minerais na manutenção de tradições indígenas e africanas através do manuseio de recursos naturais. O título eleito evoca o poder de renovação, limpeza e reconstrução da vida. Como diretora-fundadora da HOA, organização com influência situacionista, Igi se dedica a uma perspectiva decolonial da arte contemporânea.

Ana Carolina Ralston

Biografia

Igi Lola Ayedun - Carbono Galeria

Igi Lola Ayedun

n. 1986, São Paulo (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Igi Lola Ayedun é uma artista multimídia e agente cultural. Sua prática abrange pintura, vídeo, escultura digital 3D, fotografia e som. Como diretora-fundadora da HOA, uma organização com influência situacionista, Igi se dedica a uma perspectiva decolonial da arte contemporânea, focada em artistas da maioria global. A prática artística de Igi é guiada pelo potencial cultural e biológico das cores, com especial ênfase na reabilitação da matéria. Sua pesquisa atual gira em torno da cor azul, explorando as rotas globais do índigo, o legado histórico do lápis-lazúli, e o poder dos minerais na manutenção de tradições indígenas e africanas através do manuseio de recursos naturais. Recentemente, sua pesquisa digital tem incorporado imagens criadas por inteligência artificial e por programas que interpretam impulsos cerebrais, superando os limites das câmeras fotográficas e do sistema ocular. Sua pesquisa pictórica revisita a tradição têxtil através da histórica Rota da Seda.

O trabalho de Igi já foi exposto em diversas instituições renomadas, como a Fortes D’Aloia & Gabriel (2024), MIS - Museu da Imagem e do Som (2024), Pivô/IMS (2023), e o MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro (2022). Entre os prêmios recebidos, destaca-se a Bolsa ZUM de Fotografia do Instituto Moreira Salles (2022). Em 2023, Igi foi reconhecida pelo ARTSY como uma das dez artistas latino-americanas na vanguarda da abstração e pela Folha de São Paulo como uma das dez mulheres que comandam o mercado de arte no Brasil. Sua trajetória e pesquisa foram publicadas em revistas como FOAM Magazine, Flash Art Magazine e Revista Select.

Além das exposições individuais, como "Eclosão de um sonho, uma fantasia" na HOA Galeria em São Paulo (2023) e na Anexa CCBB (2023), Igi participou de diversas exposições coletivas, incluindo a Cairo Biennale (2023) e a "Enciclopédia Negra" no MAR (2022) e na Pinacoteca de São Paulo (2021). Igi acredita que a justaposição de tecnologias antigas e contemporâneas é uma forma espiritual de preservar a ancestralidade africana para o futuro.

Galerias representantes

HOA, São Paulo