• Canta Forte/Canta Alto, da série Samba Exaltação
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Felippe Moraes

“Canta Forte/Canta Alto, da série Samba Exaltação”

Canta Forte/Canta Alto, da série Samba Exaltação

(Cód. 12965)

  • Data

    2021-2024
  • Técnica

    impressão lenticular montada em backlight
  • Dimensões

    (A x L x P) 51 x 40 x 7 cm
  • Edição

    15 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 16.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 16.000,00
Disponibilidade imediata

"No ano do Carnaval ausente de 2021, em que as ruas não puderam ser engolidas pelo desejo dos corpos libertos e fantasiados de delírio, ocupamos a cidade com luz e samba, vermelho e silêncio. Tanto pela evidência de sua ausência, ou pela afirmação de sua presença, o projeto traz o ritmo não apenas como música, mas enquanto saber ancestral. Quando nos vemos sem caminhos, voltamos aos anciãos por orientação, e assim nos dirigimos ao samba com a reverência direcionada a quem nos ensinou a caminhar, dançar e, acima de tudo, habitar e tensionar a precariedade e a entropia. elementos das obras.

Este projeto de intervenções urbanas ocorreu simultaneamente na Estação da Luz e na Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo. Na primeira, iluminamos o clamor “NãoDeixe oSambaMorrer/Acabar”, de Edson Conceição e Aloísio Silva, que se tornou conhecido na voz de Alcione em 1975. Na segunda, “Canta Forte/Canta Alto”, evocando o refrão de “Canta, canta, minha gente”, gravada por Martinho da Vila em 1974. Diante dos trabalhadores e trabalhadoras, dos cidadãos e cidadãs que transitam, habitam e transformam acidade, o samba se materializa enquanto voz que emana da rua e que insiste em reluzir silenciosamente. elementos das obras.

Para a Carbono Galeria, transformamos as imagens de registro das intervenções urbanas em impressões lenticulares montadas embacklight. A técnica permite que possamos ver as duas frases de cada obra, revelando os dois versos de cada canção conforme nos movimentamos ao redor das caixas de luz. Desta maneira as obras se colocam entre a fotografia e o cinema, a luz gráfica e a luz projetada, o poema e a canção.

Assim, como forma última de reinventarmos nossas existências, voltamos ao samba enquanto saber que verte dos terreiros e se coloca em movimento no mundo. Buscamos nele a cura simbólica para nossas presenças. Conclamamos, portanto, ao canto, à malandragem e ao saber ancestral das encruzilhadas como formas últimas de existir e resistir."

Felippe Moraes

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Biografia

Felippe Moraes - Carbono Galeria

Felippe Moraes

n. 1988, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha entre São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Felippe Moraes é artista, pesquisador e curador independente desde 2009. Mestre pela University of Northampton no Reino Unido, sua pesquisa está voltada para a epistemologia da razão e suas relações com espiritualidade, mitologia e ancestralidade como possibilidades de reencantamento do mundo. 

Seus principais projetos individuais são “Ovo Cósmico” (2023-24) na Galeria Verve, “Samba Exaltação” (2021), série e neons com citações de canções brasileiras, que ocorreu como intervenção urbana no Vale do Anhangabaú em São Paulo, depois como mostra individual no MAC-Niterói e como projeto especial no Museu de Arte do Rio. Em 2021, realizou “Samba da Luz” na Biblioteca Mário de Andrade e na Estação da Luz. Em 2019, apresentou Solfejo no Centro Cultural FIESP e LUZIA no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra em Portugal.

Anteriormente realizou as mostras individuais Imensurável (2018) na Caixa Cultural Fortaleza; Proporción (2018) no Espacio de Arte Contemporáneo (EAC) em Montevidéu; Cosmografia (2017) e Ordem (2014), ambas na Baró Galeria em São Paulo e Progressão(2016) no MAC-Niterói. É autor das obras públicas Monumento ao Horizonte (2016) em Niterói e Monumento a Euclides (2017) na Romênia e seu trabalho está em coleções como do Museu de Arte do Rio, MAM-SP, MACRS, MAC-Niterói e CCSP.

Galerias representantes

Verve Galeria, São Paulo