• Corpo fechado
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Derlon

“Corpo fechado”

Corpo fechado

(Cód. 14510)

  • Data

    2025
  • Técnica

    acrílica sobre madeira, aplicação de folha de ouro e miçangas
  • Dimensões

    (A x L x P) 45 x 9 x 6 cm
  • Edição

    12 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 9.000,00
Preço normal Preço promocional R$ 9.000,00
Disponível em 10 dias úteis

Nas frequentes pesquisas sobre o cotidiano e os costumes populares, o artista encontrou na figa um rico objeto, carregado de interpretações. Presente tanto no contexto popular quanto no religioso, a figa é um amuleto repleto de cultura e história. Seja como símbolo de proteção, resistência ou boa sorte, continua fortemente presente no imaginário e nas práticas da cultura popular. 

 

Para este projeto, tendo a figa como suporte, o artista inseriu nela o desenho de um rosto feminino com uma coroa dourada, transmitindo a imagem da mãe divindade e protetora. A figura feminina, já recorrente no repertório do artista como representação de força e espiritualidade, une-se ao significado simbólico da figa como amuleto contra energias negativas, criando um novo objeto, símbolo de resistência.

 

Como afirma o artista: “A figa, na sua materialidade, produzida pelos artesãos de Juazeiro do Norte-CE, traz consigo essências importantes do meu trabalho, como o contraste entre o rústico e o lapidado, a origem e a revisão.”

Biografia

Derlon

Derlon

n. 1985, Recife (PE), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Derlon desenvolve uma produção artística fortemente ligada à imagem gráfica, inspirada na estética da xilogravura popular. Com traços simples e reduzidos, cria obras predominantemente monocromáticas que exploram a força comunicativa do desenho e a interação com o público. Desde cedo interessado pela arte urbana, especialmente o graffiti, uniu essa vivência à influência da xilogravura, criando uma linguagem visual própria que combina pintura mural e referências gráficas minimalistas.

Sua trajetória expositiva começou em 2007, na coletiva “Estética da Periferia”, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, e ganhou destaque ao expor ao lado do gravurista Gilvan Samico na mostra “Narrativas em Madeira e Muro” no Museu do Estado de Pernambuco, em 2008. Em 2011, realizou sua primeira exposição individual na Artur Fidalgo galeria, no Rio de Janeiro, consolidando o início de uma presença constante no circuito artístico brasileiro e internacional.

Entre suas exposições individuais destacam-se “A Beleza do Tempo” na Galeria Amparo60, Recife, 2019; “O Reinado da Lua” na Artur Fidalgo galeria, Rio de Janeiro, 2018; “Ouro Branco” na Artur Fidalgo galeria, Rio de Janeiro, 2014; “Memórias” na Dumaresq galeria, Recife, 2013; “Reis, Rainhas e Plebeus” no Centro Cultural Furnas Eletrobrás, Rio de Janeiro, 2012; “O Novo Mundo Livre” na Funarte, Recife, 2012; e “Derlon” na Artur Fidalgo galeria, Rio de Janeiro, 2011.

Nas exposições coletivas, participou de “Coletiva 70” na Casa70, Lisboa, 2019; “Brazilian Street Art” no Horniman Museum, Londres, 2016; “Villa Ocupada” em Nantes, 2015; “Arte Core” no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 2014; “De l’Art à l’Ourcq” em Paris, 2014; “Mix Max Brazil” no Tropenmuseum Junior, Amsterdã, 2012; “Derlon & Seth” no Atelier du Passe Partout, Saint Brieuc, 2011; “Ocupação Chico Science” no Itaú Cultural, São Paulo, 2010; “Da Rua: Que Pintura É Essa” na Funarte, Rio de Janeiro, 2009; “Derlon e a Incrível Metamorfose Macunamouse” na Graphos Brasil, Rio de Janeiro, 2009; “Narrativas em Madeira e Muro” no Museu do Estado de Pernambuco, Recife, 2008; e “Estética da Periferia” no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife, 2007.

Entre seus feitos importantes, destacam-se grandes murais realizados em espaços públicos e institucionais, como os painéis nas cidades de Amsterdã e Lisboa em 2012, Newcastle em 2013 e o mural na Embaixada do Brasil em Londres em 2016. Sua produção também foi registrada em publicações como “Derlon” (Impressões de Minas, 2018) e “Plantando Poesia – Derlon convida os poetas do sertão do Pajeú” (Impressões de Minas, 2023).

Galerias representantes

Marco Zero, Recife