As esculturas e instalações de Nazareth Pacheco exploram o corpo feminino e suas transformações, com aspectos plásticos e simbólicos potentes, que criam no espectador sentimentos contraditórios como a fascinação e a repulsa. Já realizou exposições individuais e coletivas em importantes instituições nacionais e internacionais como o Centro Universitário Maria Antonia (São Paulo), a Maison du Brèsil (Bruxelas), o Instituto de Cultura Brasileira (Berlim), o Centro Cultural São Paulo, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Jordan National Gallery of Fine Arts (Jordânia), o Instituto Figueiredo Ferraz (Ribeirão Preto), o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, o Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica (Rio de Janeiro), o Hong Kong Arts Centre (China), a Fundación Caja de Madrid (Madri), o Malba (Buenos Aires), o El museu Del Barrio (Nova York), o Paço Imperial (Rio de Janeiro), a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre diversos outros.
A artista começou a produzir nos anos 1980, fazendo parte de uma geração que lidou intensamente com questões do corpo. Seu trabalho é reconhecido pelas relações com o universo feminino e pela busca da beleza, muitas vezes relacionada à intervenções cirúrgicas para a construção da imagem ideal. Cria objetos tridimensionais relacionados com o universo da admiração e do prazer estéticos, porém, compostos por elementos capazes de ferir, como lâminas de corte e elementos pontiagudos, misturados com miganças, espelhos, acrílicos e metais.