“Somos Assim, O Que Podemos Fazer?”
Somos Assim, O Que Podemos Fazer?
(Cód. 1459)
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Data
2009 -
Técnica
cerâmica -
Dimensões
(A x L x P) 24 x 29 x 15 cm -
Edição
30 -
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A escultura é uma miniatura de um piano, obra que faz parte de uma série do artista que traz instrumentos musicais em pequena escala. O desenho, seus detalhes e cores, nos remetem a objetos muito comuns até pouco tempo atrás, objetos feitos em cerâmica e acabados com pintura brilhante.
Mais obras de Nazareno
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Artista
Nazareno
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Técnica
porcelana, seda, vidro, madeira, tecido -
Dimensões
(A x L x P) 7 x 49 x 35 cm -
Edição
15
Preço normal R$ 15.000,00Preço normalPreço unitário / por -
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Artista
Nazareno
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Técnica
serigrafia, nanquim e lápis aquarela s/ papel -
Dimensões
(A x L) 35 x 50 cm -
Edição
30
Preço normal R$ 8.000,00Preço normalPreço unitário / por -
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Artista
Nazareno
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Técnica
gravação manual sobre cristal -
Dimensões
( A x L ) 23 x 10 cm (cada) -
Edição
12 + 3PA
Preço normal R$ 8.000,00Preço normalPreço unitário / por -
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Artista
Nazareno
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Técnica
madeira, mármore, papel -
Dimensões
(A x L x P) 20 x 29 x 38 cm -
Edição
15
Preço normal R$ 10.000,00Preço normalPreço unitário / por -
Biografia

Nazareno
Nazareno é bacharel em artes visuais pela Universidade de Brasília. Além de seu trabalho como artista, atuou como professor, curador, coordenador de espaços culturais e consultor em edições de artes plásticas. Trabalha com diferentes mídias, como desenho, gravura, escultura, instalação e vídeo. Já realizou diversas exposições, das quais se destacam as realizadas no MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, o Museu de Arte de Brasília, o Instituto Itaú Cultural, a Funarte, o Instituto Tomie Ohtake, entre outros. Participou de salões nacionais, projetos de mapeamento como o "Rumos Visuais Itaú" e residências artísticas. Nos anos de 2011, 2008 e 2006 foi indicado ao prêmio Marco Antônio Vilaça-SESI, em 2010 foi um dos artistas convidados do 29º Arte Pará. Em 2013, lançou o livro “Num Lugar Não Longe de Você” e em 2004, publicou o livro “São as Coisas Que Você Não Vê Que Nos Separam”. Suas obras fazem parte de importantes coleções públicas e privadas.
O processo de produção do artista parte de uma pesquisa do cotidiano. Fatos corriqueiros e aparentemente banais podem se mostrar potentes a Nazareno e serem transformados em situações lúdicas, principalmente se relacionados à verbalidade e se forem ativadores de memórias.
Suas obras articulam muitas vezes imagens e textos. O uso da palavra é constante e muito importante para Nazareno, a oralidade sempre foi presente em seu crescimento, criando, assim, não somente um vasto repertório, mas uma necessidade de se expressar também com as palavras. O artista afirma não criar poemas ou textos, ele os chama de “acidentes literários”. Mesmo quando a palavra não está inscrita no objeto artístico, ela se faz presente no título. Nazareno sempre titula seus trabalhos e os vê como uma forma de criar outras visões, conduzindo o espectador a diferentes caminhos interpretativos.
Outro aspecto que deve ser destacado em sua produção é a escala escolhida pra suas esculturas e objetos. O artista cria pequenas obras, como miniaturas de objetos. Estes tratam de coisas inseridas no dia a dia comum a todos, como a cama, a cadeira, o barco, a garrafa, o prato, o piano, entre outros, sendo, dessa forma, facilmente reconhecidos. Com essa miniaturização, o artista propõe que o adulto, seu público principal, seja rebaixado à condição infantil, que ele seja surpreendido e veja aqueles objetos de um ponto de vista diferente.
No entanto, sua poética não fala somente de alegrias. São obras que envolvem e geram muitos sentimentos, tratam na maioria das vezes de relações humanas e assim podem ser também relacionados a decepções.
Em seu trabalho, nada está ali por acaso. O desenho, a forma, a cor, o texto, o título, tudo é preciso e em tudo estão contidas faíscas de leitura e reflexão para o espectador.
Galerias representantes
Galeria Lume, São Paulo
Destaques da carreira
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"Ali Onde Não Se Está" | 2012 | obra que faz parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP, SP
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Detalhe da obra "Eu sempre Soube" | 2010
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"Não Chore as Pessoas Estão Olhando" | 2012