• Marcia de Moraes; Línguas verde, pink e bordô
  • Línguas verde, pink e bordô
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Marcia de Moraes

“Línguas verde, pink e bordô”

Línguas verde, pink e bordô

(Cód. 8720)

  • Data

    2019
  • Técnica

    tapeçaria
  • Dimensões

    (A x L x P) 154 x 130 x 1 cm
  • Edição

    20 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Marcia de Moraes é conhecida por seus desenhos e colagens feitos em grafite e lápis de cor. Nas tapeçarias, criadas especialmente para a Carbono Galeria, percebe-se que o vocabulário imagético da artista - línguas, galhos, círculos abertos, ovários, osso, cordões, etc - continua presente, porém transposto para a linguagem têxtil.

Em um processo artesanal, feito por um time de tecelãs que mistura a fatura em máquinas de costura especializadas e acabamentos manuais, cada peça é única em uma série de 20 + 3 PAs. Em todas as tapeçarias é mantida a mesma imagem, porém as cores não se repetem, tal qual o modus operandi da artista em seus desenhos e colagens, cujas combinações cromáticas são sempre únicas.

Nos desenhos das tapeçarias, as linhas ganham espessura, e eles são preenchidos, desta vez, pelo acúmulo de milhares de fios. Os encontros das dezenas de cores atuam como contornos de situações múltiplas, inconstantes e quase confusas que se situam em zonas de indeterminação entre o abstrato e o figurativo.

Mais obras de Marcia de Moraes

Biografia

Marcia de Moraes - Carbono Galeria

Marcia de Moraes

n. 1981, São Carlos (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Marcia de Moraes busca na abstração do traço e no preenchimento com lápis de cor o endereço poético para suas criações. Sua obra parte de esboços em grafite, fluidos e ágeis, que depois ganham cores intensas e combinações únicas. O resultado são composições em constante transformação, nas quais linhas e matizes atravessam o limite do papel. Frequentemente articuladas em dípticos, polípticos e colagens, suas obras exploram o ritmo entre continuidade e ruptura, alcançando tridimensionalidade em experimentações recentes com cerâmica esmaltada.

Bacharel e Mestre em Artes pela Unicamp, Marcia desenvolve uma pesquisa centrada no desenho e na expressividade das formas orgânicas, explorando o equilíbrio entre controle técnico e improviso lírico. Sua produção dialoga com o legado da abstração brasileira, evocando movimento e densidade emocional em composições cromáticas intensas.

Entre suas principais exposições individuais estão “Cenas Elétricas”, Galeria Simões de Assis, Balneário Camboriú (2025); “Ponto de Osso”, Instituto Artium, São Paulo (2024); “Matriz”, Galeria Leme, São Paulo (2022); “A Terceira”, Centro Cultural Banco do Brasil, São Paulo (2021); “Círculos Abertos”, SESI Tiradentes – Centro Cultural Yves Alves, Tiradentes (2018); “História do Olho”, Galeria Leme, São Paulo (2018); “Banquete”, Luciana Caravello Arte Contemporânea, Rio de Janeiro (2017); “Os fósseis ou as laranjas”, Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo (2016); “Atos Falhos”, Galeria Leme, São Paulo (2015); “Elaine Arruda e Marcia de Moraes: Cheio de Vazio”, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2014); “El Extraño”, Fundación Ace, Buenos Aires (2013); “Um Corpo que Cai”, Museu de Arte de Goiânia (2012); “À Deriva no Azul”, Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa (2011); e “Saint Clair Cemin et Marcia de Moraes: Correspondance Brasilienne”, VL Contemporary, Paris (2011).

Participou de coletivas em instituições como o Contemporary Arts Center (Cincinnati, EUA), Fundação Eugénio de Almeida (Évora, Portugal), SESC Quitandinha (Petrópolis) e Museu de Arte de Ribeirão Preto (MARP). Foi artista residente na França e na Argentina, recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea (2011) e o Pollock-Krasner Foundation Grant (2016). Suas obras integram coleções públicas e privadas, incluindo o Ministério das Relações Exteriores (Brasília) e o MARP.