• Nazareno, Tal Qual Os Fanáticos Que Pensam Ter Deus Do Seu Lado

Nazareno

“Tal Qual Os Fanáticos Que Pensam Ter Deus Do Seu Lado”

Tal Qual Os Fanáticos Que Pensam Ter Deus Do Seu Lado

(Cód. 001)

  • Data

    2015
  • Técnica

    serigrafia
  • Dimensões

    (A x L) 66 x 66 cm
  • Edição

    25

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 3.500,00
Preço normal Preço promocional R$ 3.500,00
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Nesta serigrafia, há uma vestimenta de época masculina desenhada de forma detalhada. Usando traços muito finos e assertivos, o artista nos faz chegar bem perto do desenho para analisar as áreas sombreadas em preto e os botões que se destacam em vermelho.

Abaixo do desenho lemos o texto "Tal Qual Os Fanáticos Que Pensam Ter Deus Do Seu Lado’’. Como muito recorrente nas obras do Nazareno, a frase não nos da uma resposta imediata, e sim, nos instiga a pensar a relação entre a imagem e o texto.

*o valor não inclui a moldura.

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Biografia

Nazareno - Carbono Galeria

Nazareno

n. 1967, São Paulo (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Nazareno é bacharel em artes visuais pela Universidade de Brasília. Além de seu trabalho como artista, atuou como professor, curador, coordenador de espaços culturais e consultor em edições de artes plásticas. Trabalha com diferentes mídias, como desenho, gravura, escultura, instalação e vídeo. Já realizou diversas exposições, das quais se destacam as realizadas no MAM - Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo, o Museu de Arte de Brasília, o  Instituto Itaú Cultural, a Funarte, o Instituto Tomie Ohtake, entre outros. Participou de salões nacionais, projetos de mapeamento como o "Rumos Visuais Itaú" e residências artísticas. Nos anos de 2011, 2008 e 2006 foi indicado ao prêmio Marco Antônio Vilaça-SESI, em 2010 foi um dos artistas convidados do 29º Arte Pará. Em 2013, lançou o livro “Num Lugar Não Longe de Você” e em 2004, publicou o livro “São as Coisas Que Você Não Vê Que Nos Separam”. Suas obras fazem parte de importantes coleções públicas e privadas.

O processo de produção do artista parte de uma pesquisa do cotidiano. Fatos corriqueiros e aparentemente banais podem se mostrar potentes a Nazareno e serem transformados em situações lúdicas, principalmente se relacionados à verbalidade e se forem ativadores de memórias.

Suas obras articulam muitas vezes imagens e textos. O uso da palavra é constante e muito importante para Nazareno, a oralidade sempre foi presente em seu crescimento, criando, assim, não somente um vasto repertório, mas uma necessidade de se expressar também com as palavras. O artista afirma não criar poemas ou textos, ele os chama de “acidentes literários”. Mesmo quando a palavra não está inscrita no objeto artístico, ela se faz presente no título. Nazareno sempre titula seus trabalhos e os vê como uma forma de criar outras visões, conduzindo o espectador a diferentes caminhos interpretativos. 

Outro aspecto que deve ser destacado em sua produção é a escala escolhida pra  suas esculturas e objetos. O artista cria pequenas obras, como miniaturas de objetos. Estes tratam de coisas inseridas no dia a dia comum a todos, como a cama, a cadeira, o barco, a garrafa, o prato, o piano, entre outros, sendo, dessa forma, facilmente reconhecidos. Com essa miniaturização, o artista propõe que o adulto, seu público principal,  seja rebaixado à condição infantil, que ele seja surpreendido e veja aqueles objetos de um ponto de vista diferente.

No entanto, sua poética não fala somente de alegrias. São obras que envolvem e geram muitos sentimentos, tratam na maioria das vezes de relações humanas e assim podem ser também relacionados a decepções.

Em seu trabalho, nada está ali por acaso. O desenho, a forma, a cor, o texto, o título, tudo é preciso e em tudo estão contidas faíscas de leitura e reflexão para o espectador.

Galerias representantes

Galeria Lume, São Paulo