• Ulysses Butterfly - Carbono Galeria
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Juan Fontanive

“Ulysses Butterfly”

Ulysses Butterfly

(Cód. 12138)

  • Data

    2023
  • Técnica

    papel, aço inoxidável, alumínio, rolamentos, motor e eletrônicos
  • Dimensões

    (A x L x P) 13.9 x 10.7 x 10.7 cm
  • Edição

    30

  • Acompanha certificado de autenticidade


Juan Fontanive é um mestre da imagem em movimento - mas em analogia. Sua máquina de flipbook é uma escultura cinética que incorpora a paixão do artista pela mecânica, automação, animação e natureza.

A edição "Ulysses Butterfly", desenvolvida com exclusividade para a Carbono Galeria, representa algo efêmero e delicado, como um sussurro. Uma mensagem de um mundo mais sensível que o nosso. As páginas são como as asas da borboleta, girando no meio, enquanto o mecanismo ecoa a genial capacidade da borboleta de flutuar pelo espaço onde quer que ela queira. A idéia de algo ser tão livre - capaz de voar pelo ar - é como a própria animação: uma maravilha por seu funcionamento e existência. Livre, mas em um loop constante, "Ulysses Butterfly" nos lembra a continuação do ciclo sem fim da vida.

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Biografia

Juan Fontanive - Carbono Galeria

Juan Fontanive

n. 1977, Cleveland, EUA | Vive e trabalha em Nova York, EUA.

Juan Fontanive é um artista que se interessa pelo movimento sequencial e repetitivo. Suas obras exploram os mecanismos e as sonoridades dos primeiros filmes, principalmente os experimentais, bem como animações em stop-motion. Com formação em literatura, na Syracuse University, e animação, na The Royal College of Art, o artista já expôs no New Museum (Nova York), na Fundação Gulbenkian (Lisboa), no Kinetica Museum (Londres), na The Royal Academy of Art (Londres), entre outros, e ganhou os prêmios Jerwood Painting Prize (2010), Desmond Preston Drawing Prize (2004) e Louise Wetherbee Phelps Award for Writing (1999).

Em todos os trabalhos de Fontanive, não somos convidados somente a ver. Suas obras questionam a visão como sentido mais importante, nos levando a explorar todos eles. Em obras como “Rubi” (2013) ou “Ornithology” (2013), o artista dá vida a seus desenhos de  beija-flor ao lhes conceder movimento através de um motor que faz girar as diversas páginas, com os pássaros em diferentes posições. O giro das folhas cria também um som que alude ao bater de asas desse pássaro, levando-nos a um envolvimento ainda maior com seu vôo .

O desenho é uma linguagem também bastante explorada por Fontanive. Em "Accident 1, River 2" (2006), desenhos de um ciclista em diferentes posições são inseridos em uma roda de bicicleta. A partir do giro da roda, o ciclista parece deslocar-se. Assim, o velho objeto ganha novo sentido e uso a partir do desenho animado.

O artista explora bastante tecnologias analógicas. Estas,  diferente do que ocorre do universo digital, vem sempre acompanhadas do barulho, fato apreciado pelo artista, que sempre tira partido desse som natural dos motores e contato entre peças.  Além disso, Fontanive escolhe todos os elementos que irão compor a obra, desde as roldanas, os cabos, as polias, entre outros, criando assim um interesse completo em seus objetos, não somente nos desenhos ou no que efetivamente se movimenta (como placas coloridas).

Em "Movement # 1" (2008), o complexo sistema de polias, cabos de aço e hastes coordena o movimento e mantém a rotação dos finos discos metálicos pintados de preto e branco em perfeita sintonia. O movimento é constante e sincronizado, como se todas as peças dançassem ao som das mesmas batidas.

Segundo ele, produz filmes, mas sem usar a luz, já que suas obras não acontecem em telas. Suas obras estão mais próximos do flipbook associado a motores, responsáveis por mantém seu constante movimento. Dessa forma, Fontanive dá vida aos seres que desenha com maestria.