• Não deixe o samba morrer | Felippe Moraes
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Felippe Moraes

“Não deixe o samba morrer”

Não deixe o samba morrer

(Cód. 10821)

  • Data

    2021
  • Técnica

    madeira, alumínio, resina, aço e gravação a laser
  • Dimensões

    (A x L x P) 62.6 x 35.8 x 24.4 cm
  • Edição

    12 + 4PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


A obra faz parte da terceira Edição do Colecionador, uma colaboração entre a colecionadora Bia Yunes Guarita e o artista:

No ano do Carnaval ausente, em que as ruas não puderam ser tomadas por corpos e desejo, o objeto “Não deixe o samba morrer” (2021) é criado como um relicário da memória do samba. Ao mesmo tempo que guarda sua evocação, a escultura demanda a ação do interagente para que a música se faça presente. Ao tocar as sete teclas da marimba com a baqueta de ponta vermelha, é emanada a melodia da canção homônima de Edson Conceição e Aloísio Silva, que se tornou conhecida na voz de Alcione em 1975.

O título do trabalho, assim como a canção que emula, falam diretamente ao interlocutor. Conclamam-nos à ação que coloque o samba no mundo, seja pela dança, pelo canto ou pela lembrança. Os acordes emitidos chamam a atenção para os versos seguintes que pairam em nossa memória, falando das suas origens e sua vocação para reinventar a vida em meio à precariedade.

A obra se desenvolve a partir da pesquisa de Felippe Moraes sobre o samba e o Carnaval. Lançando mão de um design com fins poéticos, o artista promove experiências sinestésicas, corporais e afetivas a partir da relação com o objeto. Sendo um instrumento musical construído para tocar apenas um trecho de uma música específica, ele nos chama para a importância e urgência do que é enunciado: Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar.

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Biografia

Felippe Moraes - Carbono Galeria

Felippe Moraes

n. 1988, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha entre São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Felippe Moraes é artista, pesquisador e curador independente desde 2009. Mestre pela University of Northampton no Reino Unido, sua pesquisa está voltada para a epistemologia da razão e suas relações com espiritualidade, mitologia e ancestralidade como possibilidades de reencantamento do mundo. 

Seus principais projetos individuais são “Ovo Cósmico” (2023-24) na Galeria Verve, “Samba Exaltação” (2021), série e neons com citações de canções brasileiras, que ocorreu como intervenção urbana no Vale do Anhangabaú em São Paulo, depois como mostra individual no MAC-Niterói e como projeto especial no Museu de Arte do Rio. Em 2021, realizou “Samba da Luz” na Biblioteca Mário de Andrade e na Estação da Luz. Em 2019, apresentou Solfejo no Centro Cultural FIESP e LUZIA no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra em Portugal.

Anteriormente realizou as mostras individuais Imensurável (2018) na Caixa Cultural Fortaleza; Proporción (2018) no Espacio de Arte Contemporáneo (EAC) em Montevidéu; Cosmografia (2017) e Ordem (2014), ambas na Baró Galeria em São Paulo e Progressão(2016) no MAC-Niterói. É autor das obras públicas Monumento ao Horizonte (2016) em Niterói e Monumento a Euclides (2017) na Romênia e seu trabalho está em coleções como do Museu de Arte do Rio, MAM-SP, MACRS, MAC-Niterói e CCSP.

Galerias representantes

Verve Galeria, São Paulo