• Delito - Carbono Galeria
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Pedro França

“Delito”

Delito

(Cód. 6091)

  • Data

    2017
  • Técnica

    luminária feita em ferro, resina e fitas de LED
  • Dimensões

    (A x diâmetro) 180 x 60 cm
  • Edição

    12 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Preço normal R$ 9.500,00
Preço normal Preço promocional R$ 9.500,00
Disponível em 20 dias úteis

"A obra 'Delito'parte da ideia de uma luminária. Pedro França utiliza uma estrutura metálica recorrente nesse objeto e impõe processos não usuais para definir o abajur e a lâmpada que a ela se integram. Ao abajur o artista imprime traços gestuais: esculpe uma semi-esfera de isopor, machuca sua superfície e perímetro; tira o molde e reproduz a peça em resina translúcida. A lâmpada, por sua vez, é substituída pela fita de diodos de emissão de luz (LED), que pode ser movida como o traço de um desenho – nesse caso, em um sobe e desce constante. No final, a escultura cumpre a função de luminária, mas também ganhou outras feições por gestos expressivos que se intercalam com seu processo de elaboração."

 Paulo Miyada

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Biografia

Pedro França - Carbono Galeria

Pedro França

n. 1984, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Pedro França experimenta, no campo plástico, noções que em outros campos são identificadas como “montagem” e “performatividade”. Isso quer dizer que ele justapõe partes e elementos visuais díspares em processos que se acumulam com a passagem do tempo em sequências de gestos e decisões que não podem ser corrigidas ou retroceder. Seu modelo de montagem não seria o do cinema clássico, mas o do vídeo digital editado em poucos minutos ou segundos para ser instantaneamente exibido online; e seu modelo de performatividade não seria o teatro italiano, mas a soma de esquetes transmutáveis e imprevisíveis da Cia. Teatral Ueinzz (que ele integra). Isso faz com que suas obras partam de arquétipos imagéticos amplos (uma paisagem, um corpo, uma torre) e, por meio de gestos claros e intempestivos, cheguem a algo singular. 

Frequentou cursos livres na escola de artes visuais do Parque Lage, entre 1998 e 2005. Fez Mestrado em História na PUC-Rio (2010). Entre 2006 e 2011 foi professor de História da Arte da Escola de Artes Visuais do Parque Lage e, atualmente dá aulas no MAM-SP e no Instituto Tomie Ohtake (SP) Em 2010, trabalhou como curador da programação de filmes, performances e debates dos Terreiros, dentro da 29ª Bienal de São Paulo. Em 2011 foi curador, junto com Fernando Cocchiarale, da exposição "Cavalos de Tróia" dentro da mostra "Caos e Efeito" no Itaú Cultural. 

Desde 2011, tem trabalhado com desenhos, filmes e instalações, realizando exposições individuais e coletivas como "Frestas" (Trienal SESC, 2017), "Lugares do Delírio" (MAR - RJ, 2017), "Agora somos mais de mil" (EAV Parque Lage, RJ, 2016), "Arte Atual Festival" (Instituto Tomie Ohtake, 2015), "Rumos Itaú Cultural" (2015), "Strip" (Fredric Snitzer Gallery, 2015), "Capital/Radical" (Galeria Central, 2014), "Objeto da Natureza" (Paço das Artes, 2014), "Boletim" (Galeria Milan, 2013), "É preciso confrontar as imagens vagas com gestos claros" (Oficina Oswald de Andrade, 2012), "Homeroadmovie" (CCSP, 2012).

Foi indicado ao prêmio PIPA em 2016, 2017 e 2018. Com a Cia Teatral Ueinzz, colaborou desde 2011 no desenvolvimento das peças "Cais de Ovelhas" e "Gravidade Zero", além de outros projetos, e boa parte de seus trabalhos recentes nascem do contato e do trabalho nas experiências performáticas da Cia.

Galerias representantes

Galeria Jaqueline Martins, São Paulo