• Objetos flutuantes - Carbono Galeria

Maria-Carmen Perlingeiro

“Objetos flutuantes”

Objetos flutuantes

(Cód. 7062)

  • Data

    2017
  • Técnica

    alabastro e cabo de aço
  • Dimensões

    ( A x L x P) 25 x 15 x 15 cm ( A x L x P) 22 x 15 x 15 cm
  • Edição

    10 + 2PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


"…O mundo maravilhoso dos objetos flutuantes pertence ao gênero contemporâneo, pós-minimalista, da instalação. Sem maiores pretensões experimentais, ela traz um sopro de liberdade ao trabalho, capaz agora de articular e rearticular espacialmente os seus elementos num ensaio de forma aberta. As suas múltiplas versões têm em comum a obsessão pela leveza e pela disponibilidade, oportunos corretivos estéticos a um mundo cada vez mais pesado e opaco, cada vez mais fechado a processos espontâneos de subjetivação. Leveza e disponibilidade que resumem também a estratégia intuitiva da artista ao lidar com o fardo acumulado da tradição moderna, a sensação generalizada de que tudo já foi feito e consumado. Se assim o fosse, sobrariam apenas os vários populismos pós-modernos para os quais a verdade da arte não radica mais em si mesma e sim em algum índice de correção política. Com seu título enganoso, seus subtons do universo imaginário da infância, a série é perfeitamente sincera — ela promete relativizar a gravidade, em todas as acepções do termo. Nesse espírito lúdico, a instalação eventualmente evoca um Morandi gigante e anti-gravitacional. Em todo caso, por causa do senso de levitação, ela materializa um clima onírico sem recorrer a clichês do gênero. Cinestésico, O mundo maravilhoso dos objetos flutuantes altera a postura física da contemplação ao misturar horizontal e vertical, cheio e vazio, real e virtual. Fluida escultura"

Ronaldo Brito

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Biografia

Maria-Carmen Perlingeiro - Carbono Galeria

Maria-Carmen Perlingeiro

n. 1952, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha em Genebra, Suiça.

Maria-Carmen estuda na Escola de Belas Artes da UFRJ, mas forma-se na École Supérieure d’Art Visuel. A escultora também estuda em Nova York e ao visitar o ateliê de Sérgio Camargo descobre as possibilidades escultóricas do mármore. No entanto, a matéria prima de sua escolha é o alabastro da Toscana, que possui uma transparência permeada por manchas e ondas.  

Na década de 90, ganha o prêmio do Banco Darier Hentsch & Cie, em Genebra, concorrendo com 249 artistas de todo o mundo. Suas exposições coletivas e individuais levaram suas obras a países como Brasil, França, Suíça e Itália. Participou da 13ª e 14ª edições da Bienal de São Paulo.  

Galerias representantes

Galeria Raquel Arnaud, São Paulo

Cassia Bomeny Galeria, Rio de Janeiro