• Laura Vinci
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  • Jóinha

Laura Vinci

“Jóinha”

Jóinha

(Cód. 12145)

  • Data

    2023
  • Técnica

    galhos fundidos em latão banhados a ouro, roldana em latão com verniz eletrostático e corrente de latão banhada a ouro
  • Dimensões

    variáveis
  • Edição

    10 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


"A obra de Laura Vinci tira o espectador para dançar. Poucos artistas conseguem isso ou mesmo se interessam por isso. Laura obtém esse efeito ao mesmo tempo em que solicita delicadeza de gestos, sutileza e cuidado. Dois galhos leves, finos e florados, banhados em ouro, índice de pureza, estão presos às extremidades de uma corrente igualmente dourada. Parecem dois alpinistas vencendo o prumo de uma montanha íngreme. Um depende de outro, o movimento de um resulta no movimento do outro. E o espectador converte-se num demiurgo pequenino, equilibrando os dois corpos."

Agnaldo Farias

"Os 10 anos da galeria Carbono são a realização de um projeto muito harmonioso. Comemorá-los conclui um ciclo e inicia um novo.Tomei a dualidade do número dez, tal como é concebida em algumas culturas, como inspiração para fazer os trabalhos aqui apresentados. Para os chineses, por exemplo, o número dez é a duplicação do número cinco, que manifesta o universo pelo casamento do yin e do yang. Para Pitágoras, o número cinco é símbolo da união, no centro da harmonia e do equilíbrio. Se o número dez é a sua duplicação, encontrei nele uma forma de homenagear as duas criadoras da galeria Carbono, Ana Serra e Renata Castro. Que são o centro, o equilíbrio e a harmonia manifestada em sua duplicidade."

Laura Vinci

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Biografia

Laura Vinci - Carbono Galeria

Laura Vinci

n. 1962, São Paulo (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Iniciando sua produção nos anos 1980, Laura Vinci volta seu interesse ao espaço e suas configurações. Apesar de utilizar materiais diferentes ao longo de sua produção, estes materiais acabam se relacionando por suas características de cor, materialidade e fluência, ou por serem diferentes estados de uma mesma matéria, como mármore, pó e vidro, ou água, gelo e vapor.

Para a exposição "Arte/Cidade III", em 1997, Laura transforma um edifício em uma espécie de ampulheta, ao deixar o pó da decomposição do prédio escapar por um furo em sua laje, fazendo com que ele caísse de uma andar para o outro.

"Máquina do mundo", de 2005, ocupa uma sala do Inhotim com pó de mármore extremamente fino e uma espécie de máquina que engendraria esse sistema. Ainda utiliza mármore, maçãs e vidro em Ainda viva; e um piano e vapor em Choro. Todos estes trabalhos tratam da silenciosa passagem do tempo, um tema constante de sua obra que, ao lado de investigações sobre a natureza e os estados da matéria, sedimenta a pesquisa da artista.

A artista participou de importantes exposições coletivas e individuais, entre as quais se destacam a 26ª Bienal de São Paulo, as 2ª, 5ª e 7ª edições da Bienal do Mercosul e a 10ª Bienal Internacional de Cuenca. Recentemente, contou com importantes exposições: "The Naked Magician", Bonnierskonsthall, Estocolmo, Suécia (2014); "The Naked Magician", National Gallery of Denmark, Copenhagen, Dinamarca (2015); "H", Fundação Prada (Cisterna), Milão, Itália (2017); "Alfaiataria", Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil (2018); "I hope this finds you well", Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, EUA (2019); "Balé Literal", Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2019). Sua obra integra coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Inhotim, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna MAM-SP e Palazzo delle Papesse, Itália.

De acordo com o crítico Paulo Sergio Duarte, “em contato com os seus trabalhos, experimentamos um tempo perdido, não o da memória proustiana, mas aquele que foi sequestrado pela vida contemporânea. Escultora, seu tempo adere à matéria mesmo que esta seja o vapor d’água”.

Galerias representantes

Galeria Nara Roesler, São Paulo