• Marcos Chaves, Não falo duas vezes
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Marcos Chaves

“Não falo duas vezes”

Não falo duas vezes

(Cód. 6743)

  • Data

    2018
  • Técnica

    madeira, vidro e led
  • Dimensões

    (A x L x P) 42 x 32 x 15 cm
  • Edição

    12 + 3PA

  • Acompanha certificado de autenticidade


Marcos Chaves é um artista visual que frequentemente flerta com as palavras, por meio de jogos semânticos e trocadilhos bem humorados e inteligentes, no qual, muitas vezes, se apropria de expressões e termos populares. Na obra "Não falo duas vezes", o artista explora efeitos visuais analógicos e aborda de forma sútil e divertida questões de gênero, sem deixar de relacionar-se com a história da arte. Figura e fundo são utilizados, elementos cotidianos apropriados, e jogos de luz e sombra se tornam a principal chave para a formalização da obra. Não falo duas vezes foi concebido originalmente quase como uma gambiarra, contudo, aqui é formalizado como um objeto de arte interativo, cuja a participação do público é essencial para sua ativação poética.

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Biografia

Marcos Chaves - Carbono Galeria

Marcos Chaves

n. 1961, Rio de Janeiro (RJ), Brasil | Vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

Marcos Chaves inicia sua produção na década de 1980, quando a pintura e a fotografia ocupavam lugares centrais da sua prática artística. Ao encontrar uma das marcas de suas obras na utilização de diversas mídias, que transita livremente entre a produção de objetos, vídeos, instalações, obras em espaços públicos e esculturas, o trabalho de Marcos realiza-se em consonância com seu pensamento profundamente crítico e que, não obstante a coerência, permanece aberto a interpretações, especialmente em função da marcada presença de humor e ironia.

Em suas obras, pautadas principalmente pela fotografia, é frequente a apropriação de pequenos elementos, da linguagem ou cenas da vida cotidiana, que evidenciam, de maneira direta, ou a partir de pequenas intervenções, o caráter extraordinário que pode habitar no prosaico. É o caso da série “Buracos”, fotografias de grandes buracos encontrados em ruas sem manutenção, ou da série “Retratos”, composta de fotos de vassouras que, encostadas na parede, ganham expressões humanas.

Outro tema frequente na obra do artista é a cidade do Rio de Janeiro. Sua produção se insere, de maneira renovada, na longa tradição de artistas que tensionam a relação entre imagem e linguagem ao propor, por exemplo, títulos sutilmente ambíguos e divertidos, que conduzem a uma reflexão bem-humorada sobre a sociedade e a cultura.

Algumas de suas mostras individuais recentes incluem: Marcos Chaves: “as imagens que nos contam”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) (2021); Marcos Chaves no MAR, no Museu de Arte do Rio (2019), no Rio de Janeiro; “Eu só vendo a vista”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-Niterói) (2017), no Rio de Janeiro; “Marcos Chaves”, na Carpe Diem Arte e Pesquisa (2016), em Lisboa, Portugal, e “Marcos Chaves – ARBOLABOR”, no Centro de Arte de Caja de Burgos (CAB), em Burgos, na Espanha.

Apresentou trabalhos na 17ª Bienal de Cerveira, Portugal (2013), 54ª Venice Biennale, Itália (2011); Manifesta 7, Itália (2008), e também nas coletivas: “Utopias e distopias”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) (2022), em Salvador, Brasil; “Inside the Collection – Approaching Thirty Years of the Centro Pecci “(2018), Prato, Itália; “Troposphere – Chinese and Brazilian Contemporary Art”, Beijing Minsheng Art Museum (2017), Pequim, China; “Brasil, Beleza?! Contemporary Brazilian Sculpture”, Museum Beelden aan Zee (2016), Haia, Países Baixos. Suas obras integram as seguintescoleções, dentre outras: Centro de Arte de Caja de Burgos (CAB), Burgos, Espanha; Instituto Itaú Cultural, São Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio), Rio de Janeiro; The Ella Fontanals-Cisneros Collection, Miami, EUA.

Galerias representantes

Galeria Nara Roesler, São Paulo