• Laura Vinci, Laquinha

Laura Vinci

“Laquinha (cor verde)”

Laquinha (cor verde)

(Cód. 371)

  • Data

    2013
  • Técnica

    madeira laqueada
  • Dimensões

    (A x L x P) 15 x 15 x 15 cm
  • Edição

    30

  • Acompanha certificado de autenticidade


São pequenas peças em cores variadas. A cor entra, aqui, e pela primeira vez na obra da artista, para propor um jogo. Como são peças para serem manuseadas, a cor entra como parte dessa estratégia de estímulo para que o espectador brinque com elas: mexa, gire, ordene por cores, separe, mude de lugar. Elas funcionam em grupos de pequenas famílias: 3, 4, 5, 6 – e por que não a tiragem toda!?

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Biografia

Laura Vinci - Carbono Galeria

Laura Vinci

n. 1962, São Paulo (SP), Brasil | Vive e trabalha em São Paulo (SP), Brasil.

Iniciando sua produção nos anos 1980, Laura Vinci volta seu interesse ao espaço e suas configurações. Apesar de utilizar materiais diferentes ao longo de sua produção, estes materiais acabam se relacionando por suas características de cor, materialidade e fluência, ou por serem diferentes estados de uma mesma matéria, como mármore, pó e vidro, ou água, gelo e vapor.

Para a exposição "Arte/Cidade III", em 1997, Laura transforma um edifício em uma espécie de ampulheta, ao deixar o pó da decomposição do prédio escapar por um furo em sua laje, fazendo com que ele caísse de uma andar para o outro.

"Máquina do mundo", de 2005, ocupa uma sala do Inhotim com pó de mármore extremamente fino e uma espécie de máquina que engendraria esse sistema. Ainda utiliza mármore, maçãs e vidro em Ainda viva; e um piano e vapor em Choro. Todos estes trabalhos tratam da silenciosa passagem do tempo, um tema constante de sua obra que, ao lado de investigações sobre a natureza e os estados da matéria, sedimenta a pesquisa da artista.

A artista participou de importantes exposições coletivas e individuais, entre as quais se destacam a 26ª Bienal de São Paulo, as 2ª, 5ª e 7ª edições da Bienal do Mercosul e a 10ª Bienal Internacional de Cuenca. Recentemente, contou com importantes exposições: "The Naked Magician", Bonnierskonsthall, Estocolmo, Suécia (2014); "The Naked Magician", National Gallery of Denmark, Copenhagen, Dinamarca (2015); "H", Fundação Prada (Cisterna), Milão, Itália (2017); "Alfaiataria", Pinacoteca do Estado, São Paulo, Brasil (2018); "I hope this finds you well", Tanya Bonakdar Gallery, Nova York, EUA (2019); "Balé Literal", Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil (2019). Sua obra integra coleções da Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Inhotim, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, Museu de Arte Moderna MAM-SP e Palazzo delle Papesse, Itália.

De acordo com o crítico Paulo Sergio Duarte, “em contato com os seus trabalhos, experimentamos um tempo perdido, não o da memória proustiana, mas aquele que foi sequestrado pela vida contemporânea. Escultora, seu tempo adere à matéria mesmo que esta seja o vapor d’água”.

Galerias representantes

Galeria Nara Roesler, São Paulo