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Ai Weiwei

“Vases in five color”

Vases in five color

(SKU. 14259)

  • Date

    2024
  • Technique

    vidro Murano
  • Dimensions

    (H x W x D) 22 x 20.5 x 20.5 cm
  • Edition

    100

  • Comes with certificate of authenticity


As esculturas de vidro criadas por Ai Weiwei exploram a interseção entre tradição artesanal e cultura de consumo. Feitas em vidro de Murano, material historicamente associado à excelência artesanal, essas peças ressignificam a forma clássica do vaso ao incorporar o logotipo da Coca-Cola em relevo. O gesto remete à fusão entre patrimônio cultural e símbolos da globalização, desafiando a hierarquia entre arte e objeto industrial.

Ao transpor um símbolo do capitalismo global para um suporte tradicionalmente ligado à história e à permanência, o artista provoca uma reflexão sobre a efemeridade dos valores contemporâneos e o impacto da cultura de consumo sobre o significado dos objetos. A justaposição entre a sofisticação do vidro artesanal e a iconografia comercial questiona a relação entre produção, identidade e memória cultural.

Biography

Ai Weiwei

Ai Weiwei

n. 1957, Pequim, China | Vive e trabalha em Pequim (China), Berlim (Alemanha), Cambridge (Reino Unido) e Lisboa (Portugal).

Ai Weiwei é um dos artistas mais influentes da atualidade, com uma trajetória marcada pelo ativismo contra a corrupção, a censura e a violação dos direitos humanos na China, o que lhe custou prisão, agressões e restrições de viagem. Sua obra equilibra tradição e contemporaneidade, explorando pertencimento cultural e contestação política.

Filho do poeta Ai Qing, cresceu no exílio e retornou a Pequim após a morte de Mao Zedong. Ingressou na Academia de Cinema de Pequim e cofundou o grupo "Stars", que desafiava a rigidez cultural. Entre 1983 e 1993, viveu em Nova York, sendo influenciado pelo dadaísmo e arte conceitual. De volta à China, ajudou a formar a cena artística independente de Pequim e cofundou o "China Art Archives & Warehouse" (1997).

Destacam-se em sua obra Fairytale (2007), na documenta 12, a colaboração no Estádio Nacional de Pequim (2008) e Sunflower Seeds (2010), na Tate Modern. Seu ativismo lhe rendeu prêmios como o "Václav Havel para a Dissidência Criativa" (2012) e o "Ambassador of Conscience Award" (2015).

Dirigiu Human Flow (2017), documentário sobre a crise global dos refugiados. Em 2021, lançou suas memórias 1000 Years of Joys and Sorrows e, no ano seguinte, recebeu o "33º Prêmio Praemium Imperiale" na categoria escultura.